NOSSA FRAGILIDADE ANTE AS FORÇAS
DA NATUREZA
Morris West observa, no romance
“O Embaixador”, mediante estas palavras postas na boca de um dos seus
personagens, quão grande é nossa dependência de decisões alheias: “Coquetéis,
conferências, entrevistas e resmas e mais resmas de papel! Uma das ironias da
diplomacia está em que a ascensão e queda das nações, a vida e a morte de
milhares de pessoas, dependam de coisas tão sem importância”. E isso ocorre
tanto nas chamadas “democracias”, quanto, e principalmente, nas mais ferozes,
brutais e sanguinárias ditaduras. Se não podemos nos defender dos erros e
bobagens dos que nos governam, que em geral encaram a função com empáfia e
estúpida vaidade e não se dão conta da responsabilidade que têm, menos
possibilidade de reação ainda temos em relação às catástrofes ditadas pela
natureza, que são aleatórias e até triviais. A rigor, não temos nenhuma. Acabei
de reler a matéria “O deserto vai virar mar”, de Luciana Sgarbi, publicada na
seção Meio Ambiente da edição nº 2014 (de 11 de junho de 2008) da revista
“IstoÉ”, e um trecho chamou-me, em especial, a atenção. É o que se refere ao
tsunami ocorrido na Ásia, em 26 de dezembro de 2004, que causou a morte de mais
de meio milhão de pessoas. O cataclismo foi tão severo, que tirou a Terra seis
centímetros do seu eixo. “É muito pouco”, dirão alguns, “para gerar qualquer
efeito sensível no Planeta”. Será?! Minha intuição diz que não. Claro, as
mudanças – ainda não dá para arriscar afirmação se para melhor ou pior – serão
sentidas em anos, quiçá décadas. Mas que ocorrerão, disso não tenho a menor
dúvida. “Uma catástrofe, como esta, é trivial?”, perguntarão alguns, já
sugerindo a resposta negativa, pelo tom da indagação. Respondo: é! Afinal, este
foi o primeiro tsunami da história do Planeta? Claro que não! Foi o último?
Duvido! Viram o quão frágeis somos diante de forças sobre as quais não temos
nenhum controle?
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Livros que recomendo:
“Poestiagem – Poesia e metafísica em Wilbert
Oliveira” (Fortuna crítica) – Organizado por Abrahão Costa
Andrade, com ensaios de Ester Abreu Vieira de Oliveira, Geyme Lechmer Manes,
Joel Cardoso, Joelson Souza, Levinélia Barbosa, Karina de Rezende T. Fleury,
Pedro J. Bondaczuk e Rodrigo da Costa Araújo – Contato: opcaoeditora@gmail.com
“Balbúrdia Literária” – José
Paulo Lanyi – Contato: jplanyi@gmail.com
“A Passagem dos Cometas” – Edir Araújo – Contato: edir-araujo@hotmail.com
“Águas de presságio” – Sarah
de Oliveira Passarella – Contato: contato@hortograph.com.br
“Um dia como outro qualquer” – Fernando
Yanmar Narciso.
“A sétima
caverna” – Harry Wiese – Contato: wiese@ibnet.com.br
“Rosa Amarela” – Francisco Fernandes
de Araujo – Contato: contato@elo3digital.com.br
“Acariciando esperanças”
– Francisco Fernandes de Araujo – Contato: contato@elo3digital.com.br
O que comprar:
Cronos e Narciso (crônicas,
Editora Barauna, 110 páginas) – “Nessa época do eterno presente, em que tudo é
reduzido à exaustão dos momentos, este livro de Pedro J. Bondaczuk reaviva a
fome de transcendência! (Nei Duclós, escritor e jornalista).
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Lance fatal (contos,
Editora Barauna, 73 páginas) – Um lance, uma única e solitária jogada, pode
decidir uma partida e até um campeonato, uma Copa do Mundo. Assim como no jogo
– seja de futebol ou de qualquer outro esporte – uma determinada ação,
dependendo das circunstâncias, decide uma vida. Esta é a mensagem implícita nos
quatro instigantes contos de Pedro J. Bondaczuk neste pequeno grande livro.
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