Sunday, October 09, 2016

NOSSA FRAGILIDADE ANTE AS FORÇAS DA NATUREZA


Morris West observa, no romance “O Embaixador”, mediante estas palavras postas na boca de um dos seus personagens, quão grande é nossa dependência de decisões alheias: “Coquetéis, conferências, entrevistas e resmas e mais resmas de papel! Uma das ironias da diplomacia está em que a ascensão e queda das nações, a vida e a morte de milhares de pessoas, dependam de coisas tão sem importância”. E isso ocorre tanto nas chamadas “democracias”, quanto, e principalmente, nas mais ferozes, brutais e sanguinárias ditaduras. Se não podemos nos defender dos erros e bobagens dos que nos governam, que em geral encaram a função com empáfia e estúpida vaidade e não se dão conta da responsabilidade que têm, menos possibilidade de reação ainda temos em relação às catástrofes ditadas pela natureza, que são aleatórias e até triviais. A rigor, não temos nenhuma. Acabei de reler a matéria “O deserto vai virar mar”, de Luciana Sgarbi, publicada na seção Meio Ambiente da edição nº 2014 (de 11 de junho de 2008) da revista “IstoÉ”, e um trecho chamou-me, em especial, a atenção. É o que se refere ao tsunami ocorrido na Ásia, em 26 de dezembro de 2004, que causou a morte de mais de meio milhão de pessoas. O cataclismo foi tão severo, que tirou a Terra seis centímetros do seu eixo. “É muito pouco”, dirão alguns, “para gerar qualquer efeito sensível no Planeta”. Será?! Minha intuição diz que não. Claro, as mudanças – ainda não dá para arriscar afirmação se para melhor ou pior – serão sentidas em anos, quiçá décadas. Mas que ocorrerão, disso não tenho a menor dúvida. “Uma catástrofe, como esta, é trivial?”, perguntarão alguns, já sugerindo a resposta negativa, pelo tom da indagação. Respondo: é! Afinal, este foi o primeiro tsunami da história do Planeta? Claro que não! Foi o último? Duvido! Viram o quão frágeis somos diante de forças sobre as quais não temos nenhum controle?

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Livros que recomendo:

“Poestiagem – Poesia e metafísica em Wilbert Oliveira” (Fortuna crítica)Organizado por Abrahão Costa Andrade, com ensaios de Ester Abreu Vieira de Oliveira, Geyme Lechmer Manes, Joel Cardoso, Joelson Souza, Levinélia Barbosa, Karina de Rezende T. Fleury, Pedro J. Bondaczuk e Rodrigo da Costa Araújo – Contato: opcaoeditora@gmail.com  
“Balbúrdia Literária”José Paulo Lanyi – Contato: jplanyi@gmail.com
“A Passagem dos Cometas” – Edir Araújo – Contato: edir-araujo@hotmail.com
“Águas de presságio”Sarah de Oliveira Passarella – Contato: contato@hortograph.com.br
“Um dia como outro qualquer”Fernando Yanmar Narciso.
“A sétima caverna”Harry Wiese – Contato:  wiese@ibnet.com.br
“Rosa Amarela” – Francisco Fernandes de Araujo – Contato: contato@elo3digital.com.br
“Acariciando esperanças” – Francisco Fernandes de Araujo – Contato: contato@elo3digital.com.br    

O que comprar:

Cronos e Narciso (crônicas, Editora Barauna, 110 páginas) – “Nessa época do eterno presente, em que tudo é reduzido à exaustão dos momentos, este livro de Pedro J. Bondaczuk reaviva a fome de transcendência! (Nei Duclós, escritor e jornalista).Preço: R$ 23,90.

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Edição impressa:
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Edição em e-book:
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