Soneto das flores
Pedro J. Bondaczuk
Quanta luz nesta hora matinal!
Que quadro vivo, magnífico, belo!
Que maravilha as gotas de cristal
em pétalas de azul e amarelo!
Os jardins estão ornados de hibiscos,
de azaléias, hortênsias e roseiras,
frontais aos caramanchões das videiras,
vizinhos dos canteiros de jaliscos.
Que orgia de perfumes e cores!
São quadros vivos, puros, naturais,
rara visão de sonhos, de esplendores
belos, policromáticos murais.
Esqueço minhas mágoas e meus ais
no encanto da contemplação das flores.
(Soneto composto em Campinas, em 13 de outubro de 1965).
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