Horizontalidade
Pedro J. Bondaczuk
Sou
retilíneo e horizontal.
Amo
o ilimitado, o espaço
infinito,
a imensidão e a luz.
Filho
de Horizontina, amo
os
vastos horizontes
que
escondem mistérios
e
fabricam surpresas
para
minha mente horizontal.
Horizontes
alaranjados,
de
tranqüilos fins de tarde
de
luminosos dias de Primavera.
Horizontes
de chumbo
que
precedem tempestades
em
manhãs calorentas de verão.
Horizontes
azuis, como meus sonhos
de
poeta apaixonado pela vida,
porquanto
tenho mente cartesiana,
metódica,
retilínea e horizontal.
Filho
de Horizontina,
trago
horizontes no DNA,
na
pele, no corpo, nas mãos,
em
gestos espontâneos,
em
anseios de liberdade,
na
forma peculiar de amar:
retilínea,
previsível, constante,
progressiva
e... horizontal.
(Poema
composto em Campinas, em 3 de janeiro de 2012).
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
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