Andanças
pelas vias do tempo
Pedro J. Bondaczuk
Caminhando
pelas vias do tempo,
pelos caminhos
abertos da vida,
semeando
rastros e fatos
e sonhos, e
frutos, e feitos.
Caminhando
pelas vias do tempo,
com um brilho
novo em cada olhar,
a cada passo
colhendo outra esperança,
morrendo um
pouco pra nos renovar.
Caminhando
pelas vias do tempo,
de mãos dadas,
em feliz andança,
pisando
espinhos, que jamais nos ferem,
pulando valas
e brejos movediços,
olhando fixos,
fanáticos crentes,
o nosso
objetivo, supremo ideal,
sem que
soubéssemos, ou desconfiássemos,
deciframos a
cruel Esfinge
e nos safamos
do lôbrego labirinto.
Caminhando
pelas vias do tempo,
semeando,
colhendo e tornando a semear,
rastros de
ternura, fases e fatos,
e sonhos, e
frutos, e feitos,
descobrimos,
num feliz acaso,
a fatal porta
do Éden ideal...
(Poema
publicado no jornal "O Município", de São João da Boa Vista, em 23 de
fevereiro de 1972 e no "Jornal de Paulínia, em 26 de novembro de 1977).
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
No comments:
Post a Comment