Mistério insondável
Pedro J. Bondaczuk
Amor,
ah mistério insondável
suprema ventura,
mística experiência,
marcante, profunda
posto não única.
Amor,
enigma, charada
de infinitas dúvidas
e indagações
sem respostas
e nulas convicções.
Como nasce? Quando?
Por que sobrevive a
abalos, intempéries,
sismos, furacões
iras, desilusões
mas se destrói
evapora, despedaça
aniquila e vira pó
ao leve sopro,
corrente de ar
do bater de asas
de um colibri?
Amor
etéreo, volátil
infinito, eterno...
... enquanto dura.
Amor
profundo
intenso, visceral
transcendente
mas frágil cristal
delgada pétala
bolha de sabão.
Delírio
Êxtase
Sofrimento
Ora ansiado Paraíso.
Ora Hades de perdição,.
Correspondido,
supremo bem.
Frustrado,
fonte do mal,
Amor...
mistério insondável!
(Poema composto em Campinas, em 9 de setembro de 2012)
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