SAÍMOS A CADA MANHÃ EM BUSCA DE
ALGUM IDEAL
Há um poema de Raul Leoni que não
me canso de citar em minhas crônicas, que diz, em determinado trecho:
"O homem desperta e sai,
cada alvorada,
para o acaso das coisas...E, à
saída,
leva uma crença vaga, indefinida,
de achar o Ideal em alguma
encruzilhada..."
Alguns conseguem e abraçam-no
ferozmente, para que não mais escape. Outros prosseguem nessa busca incansável,
dia após dia, ano após ano, em vão. Mas a simples procura já lhes preenche a
vida. Por que o futuro sempre nos parece tão promissor, mesmo que nosso
presente seja sombrio e repleto de dificuldades? Afinal, trata-se de uma
contradição.
VIVEMOS A CONTA-GOTAS
Objetivamente, vivemos, a
conta-gotas, cada hoje, que é o tempo em que temos condições de agir. O ontem é
somente lembrança e não pode ser modificado e o amanhã, queiram ou não, é
imensa incógnita. Ocorre que o futuro é sempre movido a esperança. E não
somente por ela, mas por considerável dose de fantasia. Contamos que, nele, as
circunstâncias eventualmente desfavoráveis atuais, haverão de se reverter e se
modificar para melhor, mesmo que pareça (e seja) improvável. O que fazemos, na
verdade, é dar asas à fantasia que, como sabemos, tudo pode, mas (infelizmente)
apenas no plano abstrato. No terreno do concreto... Todavia, ela é nossa grande
consoladora. Alimenta nossas esperanças. É antídoto para o desespero. Na dose
certa, portanto, é benigna, quando não essencial. O antropólogo italiano Paulo
Mantegazza explica a razão desse comportamento, ao escrever: “O futuro é sempre
belo, porque viaja na barquinha da esperança, cujas velas dilata aquela brisa
inebriante, que é a fantasia”. E como ela inebria!
Livros que recomendo:
“Balbúrdia Literária” – José
Paulo Lanyi – Contato: jplanyi@gmail.com
“A Passagem dos Cometas” – Edir Araújo – Contato: edir-araujo@hotmail.com
“Aprendizagem pelo Avesso” – Quinita
Ribeiro Sampaio – Contato: ponteseditores@ponteseditores.com.br
“Um dia como outro qualquer” – Fernando Yanmar
Narciso.
O que comprar:
Cronos e Narciso (crônicas,
Editora Barauna, 110 páginas) – “Nessa época do eterno presente, em que tudo é
reduzido à exaustão dos momentos, este livro de Pedro J. Bondaczuk reaviva a
fome de transcendência! (Nei Duclós, escritor e jornalista).
– Preço: R$ 23,90.
Lance fatal (contos,
Editora Barauna, 73 páginas) – Um lance, uma única e solitária jogada, pode
decidir uma partida e até um campeonato, uma Copa do Mundo. Assim como no jogo
– seja de futebol ou de qualquer outro esporte – uma determinada ação,
dependendo das circunstâncias, decide uma vida. Esta é a mensagem implícita nos
quatro instigantes contos de Pedro J. Bondaczuk neste pequeno grande livro.
– Preço: R$ 20,90.
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