O tempero da vida
Pedro J. Bondaczuk
As fantasias e
elucubrações,
quando somadas
a atos, são válidas,
porque das
suas pupas e crisálidas,
nascem as
ciências e inovações.
Se encaradas
com muita seriedade,
separadas
daquilo que é real,
são assim como
ânforas de cristal,
que contêm
nossa criatividade.
Embora corram
o risco do exagero,
deixando
alguma pessoa iludida,
a buscá-las,
até com desespero,
tornam-se
vitais, na exata medida
em que sejam
condimento, tempero,
pois são elas
que temperam a vida.
(Soneto
composto em Campinas, em 24 de janeiro de 1976).
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