Policromia
Pedro J. Bondaczuk
Cores bizarras, mil bizarras cores,
cores que enfeitam toda a natureza,
cores símbolos da real beleza,
cores de negro e roxo dos horrores.
Cores que pintam pôr-do-sol, albores,
cores das cores, de intensa riqueza,
que em si espelham toda essa riqueza
da policromia do nascer das flores...
Cores de azul e rosa da poesia,
cores do sol de ouro do novo dia,
cores da noite, matizes do negror...
Como das emoções fiel pastor,
eu amo-as todas, amo toda a cor!
Sou apóstolo da policromia...!
(Soneto publicado na "Gazeta do Rio Pardo" em 18 de maio de 1968).
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