Limite
Pedro J. Bondaczuk
Vazio, na minha vida
só há o vazio,
a ausência, o nada.
Seios idealizados,
lábios inexistentes,
amores de fantasia.
Vazio, na minha vida
só há o vazio.
Tudo é informe
insípido, sem cor.
Sorrisos falsos,
ternura anódina,
lágrimas de desespero.
Amores de pura ficção,
relacionamentos falsos
reino da fantasia:
absoluta negação
do que cri e idealizei.
Vazio, na minha vida
só há o vazio:
limite entre o
nada e a eternidade!
(Poema composto em São Caetano do Sul, em 14 de abril de 1964)
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