Milagre da rosa
Pedro J. Bondaczuk
Num poema vivo de beleza,
encanto ímpar, mistério sem fim,
vi desabrochar, no meu jardim,
frágil em sua delicadeza
uma rosa, de fulgor intenso,
como mística fonte de luz,
foco hipnótico que me seduz
a rever o que sinto e o que penso.
Era fato natural, bem sei,
ainda assim, mistério, ideal,
fantasia de luz e de cor.
Nesta via, de fel e de cal,
ali, contemplando aquela flor,
revi tudo o que fui...e que amei...
(Soneto composto em 8 de dezembro de 1963, em São Caetano do Sul).
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1 comment:
muito agradável!
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