Ouro e cristal
Pedro J. Bondaczuk
Longe da realidade,
em fatal disrritmia,
tento fugir da verdade
nas asas da fantasia.
A minha emoção deponho
no altar da plena beleza,
no santuário do meu sonho,
revestido de realeza.
Poeta por toda a vida!
É esta a minha sina,
para o bem ou para o mal!
Travo batalha perdida,
enquanto a alma elimina
versos de ouro e cristal.
(Soneto composto em São Caetano do Sul, em 19 de novembro de 1963).
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
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