Agitação no mercado
Pedro J. Bondaczuk
Embora faltem ainda alguns dias para terminar o ano (mais especificamente, cinco), as editoras movimentam-se, e há já bom tempo, visando lançamentos para a próxima temporada. Além de novos livros, certamente irão investir nos que têm apresentado bons índices de vendas e nos que apresentam excelente potencial para virem a se transformar em best-sellers. Acredito que muita coisa boa virá por aí.
Da minha parte, tenho, também, lá as minhas pretensões, que dependem, todavia, da reversão de alguns fatores que não me vêm sendo favoráveis, a despeito dos meus esforços, até aqui frustrados, para revertê-los. O principal deles? Sem dúvida é a tão ansiada reação nas vendas dos meus livros “Cronos e Narciso” e “Lance fatal”, que frustraram todas as minhas mais pessimistas expectativas. Conto, todavia, com a providencial ajuda dos amigos, dos conhecidos e, principalmente dos meus leitores habituais, daqueles preciosos e fiéis que me acompanham há anos ou através de jornais ou e em especial pela internet. Estes nunca me faltaram e não creio que será desta vez que me deixarão na mão.
Mas, como eu ia dizendo, caso ocorra a citada reversão, tenho a veleidade de lançar um novo livro de contos, contendo dos textos que já escrevi os que mais aprecio (os escritores também têm preferências em relação ao que produzem, que nem sempre são as mesmas dos seus leitores). Trata-se de “Passarela de sonhos”, com todas as histórias versando sobre a festa mais popular e mais característica do Brasil: o Carnaval. Todas baseiam-se em fatos e lugares reais, posto que se tratem de ficção, dados os personagens e os respectivos enredos serem rigorosamente ficcionais.
Previno, porém, meus fiéis leitores: o lançamento desse livro está rigorosamente condicionado ao “desencalhe” do “Lance fatal” e do “Cronos e Narciso”. Provavelmente este não é o espaço adequado, e nem a forma de fazê-lo é a ideal, mas apelo aos que me seguem há certo tempo (a maioria há já quase sete anos, o que confere certa familiaridade) aos que gostam de mim e principalmente do que e como escrevo, que me ajudem. Que adquiram as citadas obras, leiam e se possível (sempre é com um pouquinho de boa vontade) opinem a propósito, aqui mesmo ou em qualquer outro espaço. Ademais, se não gostarem do seu teor, não tenham dúvidas: critiquem-nos, tendo a “gentileza”, todavia, de citar minhas principais falhas, para que eu as possa corrigir em minhas próximas publicações.
Nutro imensas expectativas em torno de “Passarela de sonhos”, daí os cuidados que pretendo ter ao planejar seu lançamento. Para isso, tenho que me empenhar para criar as condições mais favoráveis possíveis. Claro que terei pela frente o grande problema da maioria dos escritores: a divulgação. Esse é o “x” da questão a ser devidamente equacionado. Espero, um dia, quando vier a lançá-lo no mercado, que este livro me consolide como escritor, e na minha especialidade, o conto, abrindo as portas que os cinco anteriores não abriram (alguns somente as “entreabriram”, o que não é suficiente). Sonho, até, em ver duas ou mais dessas histórias que ele contém ganharem as telas da TV, em dramatização do tipo “Caso Especial”, ou até do cinema, adaptados, claro, para esse veículo.
Quanto aos lançamentos das editoras para 2012, tenho intuição, quase certeza, que o tema preferencial venha a ser a tal da profecia maia que prevê, para uns, o fim do mundo em 21 de dezembro de 2012, para outros, o final de uma era e início de outra, muito mais promissora do que a encerrada. “Besteira!”, dirá o leitor. Também acho. Só que o tema permanecerá em evidência durante todo o ano. E sempre haverá alguém disposto a explorá-lo, tanto para assumir essa sombria previsão, quanto para desmontar a suposta “profecia”.
Ainda não tenho em mãos as relações dos principais lançamentos programados para 2012. É possível (e provável) que as editoras as estejam guardando a “sete chaves”. Na ausência delas (ou de pelo menos uma delas), pesquisei os livros mais vendidos em 2011 e que provavelmente continuarão nessa toada por pelo menos boa parte do ano que vem. As listas foram várias, mas apostei (talvez até por mera questão de intuição) na que foi divulgada pelo excelente site “Dicas Diárias” (WWW.dicasdiarias,com). A relação em questão é a seguinte:
1 – 2666 – Roberto Bolaño.
2 – VIDA – Richards com o jornalista James Fox.
3 – EM ALGUMA PARTE ALGUMA – Ferreira Gullar.
4 – PASSAGEIRO DO FIM DO DIA – Rubens Figueiredo.
5 – RETRATOS IMORAIS – Ronaldo Correia de Brito.
6 – O ÚNICO FINAL FELIZ PARA UMA HISTÓRIA DE AMOR É UM ACIDENTE – Companhia das Letras.
7 – Companhia das Letras – Gonçalo M. Tavares.
8 – HITLER – Ian Kershaw.
9 – LÉXICO FAMILIAR – Natalia Ginzburg.
10 – UM ERRO EMOCIONAL – Cristovão Tezza.
Oportunamente, tecerei comentários específicos sobre nove desses livros. O décimo, o maçudo romance “2666”, do chileno Roberto Bolaño, já comentei há muito tempo e ele dispensa, por conseguinte, novas considerações, até para não ser repetitivo. Mas minha expectativa mesmo é poder lançar “Passarela de sonhos” no mercado, desde que sejam satisfeitas, reitero, as condições que citei. Como sou um sujeito otimista...
Pedro J. Bondaczuk
Embora faltem ainda alguns dias para terminar o ano (mais especificamente, cinco), as editoras movimentam-se, e há já bom tempo, visando lançamentos para a próxima temporada. Além de novos livros, certamente irão investir nos que têm apresentado bons índices de vendas e nos que apresentam excelente potencial para virem a se transformar em best-sellers. Acredito que muita coisa boa virá por aí.
Da minha parte, tenho, também, lá as minhas pretensões, que dependem, todavia, da reversão de alguns fatores que não me vêm sendo favoráveis, a despeito dos meus esforços, até aqui frustrados, para revertê-los. O principal deles? Sem dúvida é a tão ansiada reação nas vendas dos meus livros “Cronos e Narciso” e “Lance fatal”, que frustraram todas as minhas mais pessimistas expectativas. Conto, todavia, com a providencial ajuda dos amigos, dos conhecidos e, principalmente dos meus leitores habituais, daqueles preciosos e fiéis que me acompanham há anos ou através de jornais ou e em especial pela internet. Estes nunca me faltaram e não creio que será desta vez que me deixarão na mão.
Mas, como eu ia dizendo, caso ocorra a citada reversão, tenho a veleidade de lançar um novo livro de contos, contendo dos textos que já escrevi os que mais aprecio (os escritores também têm preferências em relação ao que produzem, que nem sempre são as mesmas dos seus leitores). Trata-se de “Passarela de sonhos”, com todas as histórias versando sobre a festa mais popular e mais característica do Brasil: o Carnaval. Todas baseiam-se em fatos e lugares reais, posto que se tratem de ficção, dados os personagens e os respectivos enredos serem rigorosamente ficcionais.
Previno, porém, meus fiéis leitores: o lançamento desse livro está rigorosamente condicionado ao “desencalhe” do “Lance fatal” e do “Cronos e Narciso”. Provavelmente este não é o espaço adequado, e nem a forma de fazê-lo é a ideal, mas apelo aos que me seguem há certo tempo (a maioria há já quase sete anos, o que confere certa familiaridade) aos que gostam de mim e principalmente do que e como escrevo, que me ajudem. Que adquiram as citadas obras, leiam e se possível (sempre é com um pouquinho de boa vontade) opinem a propósito, aqui mesmo ou em qualquer outro espaço. Ademais, se não gostarem do seu teor, não tenham dúvidas: critiquem-nos, tendo a “gentileza”, todavia, de citar minhas principais falhas, para que eu as possa corrigir em minhas próximas publicações.
Nutro imensas expectativas em torno de “Passarela de sonhos”, daí os cuidados que pretendo ter ao planejar seu lançamento. Para isso, tenho que me empenhar para criar as condições mais favoráveis possíveis. Claro que terei pela frente o grande problema da maioria dos escritores: a divulgação. Esse é o “x” da questão a ser devidamente equacionado. Espero, um dia, quando vier a lançá-lo no mercado, que este livro me consolide como escritor, e na minha especialidade, o conto, abrindo as portas que os cinco anteriores não abriram (alguns somente as “entreabriram”, o que não é suficiente). Sonho, até, em ver duas ou mais dessas histórias que ele contém ganharem as telas da TV, em dramatização do tipo “Caso Especial”, ou até do cinema, adaptados, claro, para esse veículo.
Quanto aos lançamentos das editoras para 2012, tenho intuição, quase certeza, que o tema preferencial venha a ser a tal da profecia maia que prevê, para uns, o fim do mundo em 21 de dezembro de 2012, para outros, o final de uma era e início de outra, muito mais promissora do que a encerrada. “Besteira!”, dirá o leitor. Também acho. Só que o tema permanecerá em evidência durante todo o ano. E sempre haverá alguém disposto a explorá-lo, tanto para assumir essa sombria previsão, quanto para desmontar a suposta “profecia”.
Ainda não tenho em mãos as relações dos principais lançamentos programados para 2012. É possível (e provável) que as editoras as estejam guardando a “sete chaves”. Na ausência delas (ou de pelo menos uma delas), pesquisei os livros mais vendidos em 2011 e que provavelmente continuarão nessa toada por pelo menos boa parte do ano que vem. As listas foram várias, mas apostei (talvez até por mera questão de intuição) na que foi divulgada pelo excelente site “Dicas Diárias” (WWW.dicasdiarias,com). A relação em questão é a seguinte:
1 – 2666 – Roberto Bolaño.
2 – VIDA – Richards com o jornalista James Fox.
3 – EM ALGUMA PARTE ALGUMA – Ferreira Gullar.
4 – PASSAGEIRO DO FIM DO DIA – Rubens Figueiredo.
5 – RETRATOS IMORAIS – Ronaldo Correia de Brito.
6 – O ÚNICO FINAL FELIZ PARA UMA HISTÓRIA DE AMOR É UM ACIDENTE – Companhia das Letras.
7 – Companhia das Letras – Gonçalo M. Tavares.
8 – HITLER – Ian Kershaw.
9 – LÉXICO FAMILIAR – Natalia Ginzburg.
10 – UM ERRO EMOCIONAL – Cristovão Tezza.
Oportunamente, tecerei comentários específicos sobre nove desses livros. O décimo, o maçudo romance “2666”, do chileno Roberto Bolaño, já comentei há muito tempo e ele dispensa, por conseguinte, novas considerações, até para não ser repetitivo. Mas minha expectativa mesmo é poder lançar “Passarela de sonhos” no mercado, desde que sejam satisfeitas, reitero, as condições que citei. Como sou um sujeito otimista...
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