Sunday, July 03, 2011










Machado de Assis é um exemplo de vencedor. Não tinha nenhum dos ingredientes artificiais para a fama. Mas contava com o essencial. Era dotado de um talento inato, genuíno, que não podia ser negado nem pelo mais estúpido dos estúpidos. O crítico Moacir Amâncio observou: "Machado de Assis, um vencedor, foi grande romancista da impotência. Pobre, mulato, baixinho, epiléptico, gago e feio, deu-se bem. Não virou contínuo nem faxineiro, mas diretor de repartição e conseguiu se tornar o maior prosador da língua portuguesa. Sua genialidade no trato do idioma só encontra páreo nos melhores momentos de Camilo". Este sim foi um bem-sucedido. O tempo apenas consolidou seu sucesso. Por isso, quem tiver talento, de fato, for determinado e souber aproveitar oportunidades, tem condições de obter resultado parecido. Talvez não tão completo, mas ainda assim, sucesso.

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O que comprar:

Cronos e Narciso (crônicas, Editora Barauna, 110 páginas) – “Nessa época do eterno presente, em que tudo é reduzido à exaustão dos momentos, este livro de Pedro J. Bondaczuk reaviva a fome de transcendência! (Nei Duclós, escritor e jornalista). –
Preço: R$ 23,90.

Lance fatal
(contos, Editora Barauna, 73 páginas) – Um lance, uma única e solitária jogada, pode decidir uma partida e até um campeonato, uma Copa do Mundo. Assim como no jogo – seja de futebol ou de qualquer outro esporte – uma determinada ação, dependendo das circunstâncias, decide uma vida. Esta é a mensagem implícita nos quatro instigantes contos de Pedro J. Bondaczuk neste pequeno grande livro. –
Preço: R$ 20,90.

Como comprar:

Pela internet – WWW.editorabarauna.com.br – Acessar o link “Como comprar” e seguir as instruções.
Em livraria – Em qualquer loja da rede de livrarias Cultura espalhadas pelo País.

Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk

1 comment:

Michelly Xavier (michellyxavier@hotmail.com.br) said...

Pedro, bom dia.
Acabei de ler o artigo "Estranhos encontros na Lapa" que você escreveu em 2004. Onde você se refere a um poema de Bandeira que cita Villon, Verlaine e Luís.
Nesse texto você diz não ter conseguido descobrir quem seria o Luís.
Apenas a título de curiosidade... Tenho quase certeza que o Luís a quem Bandeira se refere seja o jornalista e escritor Luís Martins.
O autor de "Lapa" e "Noturno da Lapa", era um boêmio apaixonado pelo velho bairro. O primeiro livro citado ainda não tive a oportunidade de ler, mas o segundo recomendo, é uma visita ao passado da Lapa.

Um abraço.

Ps: não precisa aprovar o comentário. rsrs