Colocando o valor à mostra
Pedro J. Bondaczuk
A temporada, agora, é das grandes feiras e exposições, que deve culminar, de 31 de agosto próximo a 2 de setembro, com a Expomicro’88, no Palácio das Convenções do Anhembi, que vai se constituir num dos maiores eventos sobre informática de todo o mundo, trazendo grandes feras do círculo empresarial internacional para um contato mais direto com o empresário brasileiro.
Tais promoções, além do seu lógico e natural cunho comercial, têm outro mérito. O de propiciar uma saudável troca de experiências e permitir que o público e a grande imprensa vejam o que se produz entre nós nesse seleto e restrito campo industrial.
Não há como negar que, a despeito de equívocos e tropeções, o Brasil evoluiu muito neste setor. Há os que juram que a evolução seria maior sem a reserva de mercado, o que, no mínimo, é contestável. Outros entendem que esse mecanismo (embora reconhecendo que ele não é um primor de perfeição) satisfez o seu principal objetivo.
Estes acham que, sem ele, continuaríamos totalmente à margem desse processo industrial do futuro, dessa tecnologia de ponta, como meros importadores de máquinas e de programas, já que as empresas nacionais não conseguiriam suportar a avalanche da concorrência externa e fatalmente sucumbiriam.
É confortador ver que companhias que surgiram virtualmente do nada, na base da pura “raça” (como costumamos dizer daqueles que vencem exclusivamente em decorrência do seu empenho e dedicação) vão aos poucos se fortalecendo.
Muitas que eram micros, se tornaram pequenas. E as que ocupavam antes essa posição, viraram médias. E algumas já estão, até, ensaiando para entrar no seleto rol das grandes. Essa série de exposições que está acontecendo é uma mostra do poder empreendedor do empresário brasileiro.
Agora, está chegando o momento da saudável concorrência, da “seleção da espécie” no mundo comercial, onde o mais capaz, o mais organizado e o mais criativo, vai, não somente sobreviver, como prosperar bastante. E o que não tiver essas características, ou terá que desenvolver esse “punch”, ou se verá forçado a ceder lugar a quem tenha competência.
(Artigo meu, publicado sob pseudônimo de Alex Bentley, na página 11, Editoria de Informática do Correio Popular, em 19 de agosto de 1988).
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
Pedro J. Bondaczuk
A temporada, agora, é das grandes feiras e exposições, que deve culminar, de 31 de agosto próximo a 2 de setembro, com a Expomicro’88, no Palácio das Convenções do Anhembi, que vai se constituir num dos maiores eventos sobre informática de todo o mundo, trazendo grandes feras do círculo empresarial internacional para um contato mais direto com o empresário brasileiro.
Tais promoções, além do seu lógico e natural cunho comercial, têm outro mérito. O de propiciar uma saudável troca de experiências e permitir que o público e a grande imprensa vejam o que se produz entre nós nesse seleto e restrito campo industrial.
Não há como negar que, a despeito de equívocos e tropeções, o Brasil evoluiu muito neste setor. Há os que juram que a evolução seria maior sem a reserva de mercado, o que, no mínimo, é contestável. Outros entendem que esse mecanismo (embora reconhecendo que ele não é um primor de perfeição) satisfez o seu principal objetivo.
Estes acham que, sem ele, continuaríamos totalmente à margem desse processo industrial do futuro, dessa tecnologia de ponta, como meros importadores de máquinas e de programas, já que as empresas nacionais não conseguiriam suportar a avalanche da concorrência externa e fatalmente sucumbiriam.
É confortador ver que companhias que surgiram virtualmente do nada, na base da pura “raça” (como costumamos dizer daqueles que vencem exclusivamente em decorrência do seu empenho e dedicação) vão aos poucos se fortalecendo.
Muitas que eram micros, se tornaram pequenas. E as que ocupavam antes essa posição, viraram médias. E algumas já estão, até, ensaiando para entrar no seleto rol das grandes. Essa série de exposições que está acontecendo é uma mostra do poder empreendedor do empresário brasileiro.
Agora, está chegando o momento da saudável concorrência, da “seleção da espécie” no mundo comercial, onde o mais capaz, o mais organizado e o mais criativo, vai, não somente sobreviver, como prosperar bastante. E o que não tiver essas características, ou terá que desenvolver esse “punch”, ou se verá forçado a ceder lugar a quem tenha competência.
(Artigo meu, publicado sob pseudônimo de Alex Bentley, na página 11, Editoria de Informática do Correio Popular, em 19 de agosto de 1988).
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