Vídeo-História
ARY FONTOURA
O ator Ary Fontoura, que recentemente interpretou o personagem Nonô, um velho sovina, desses que não abrem a mão nem para dar adeus, na novela “Amor com amor se paga”, se especializou, em seus 34 anos de carreira, em viver tipos exóticos, tanto no rádio, quanto no teatro, no cinema e, principalmente, na televisão. Em 1974, todavia, teve seu momento máximo nesse aspecto, com o Baltazar Camará.
Esse personagem, conhecido como Tatá, era uma das figuras mais estranhas da novela “O Espigão”, de Dias Gomes, grande sucesso na oportunidade no horário das 22 horas na Rede Globo. O “ilustre” Baltazar residia, junto com a família, numa casa antiga (daquelas que pouco se vêem atualmente nas grandes cidades), com jardim, pomar e uma bela varanda, cujo terreno, entretanto, era cobiçado por uma grande empresa, que desejava construir no local um hotel de 50 andares.
O Tatá tinha uma particularidade: colecionava mechas de cabelos de mulheres, as quais cortava sorrateiramente, da pessoa visada, sem que essa percebesse, com um tesourinha que trazia sempre consigo. E na história acabou virando um caso de polícia.
Outros personagens, na mesma linha, do Ary, antes de Baltazer Camará, haviam sido o esfuziante e abonecado costureiro Rodolfo Augusto, de “Assim na terra como no céu”, e o esquisito comandante Apolinário, de “Bandeira 2”. Mas nenhum tipo marcou tanto a carreira desse ator paranaense como o Tatá, criado por Dias Gomes.
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(Coluna escrita por mim, sem assinar, publicada na página 22, editoria TEVÊ, do Correio Popular, em 27 de novembro de 1984).
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
ARY FONTOURA
O ator Ary Fontoura, que recentemente interpretou o personagem Nonô, um velho sovina, desses que não abrem a mão nem para dar adeus, na novela “Amor com amor se paga”, se especializou, em seus 34 anos de carreira, em viver tipos exóticos, tanto no rádio, quanto no teatro, no cinema e, principalmente, na televisão. Em 1974, todavia, teve seu momento máximo nesse aspecto, com o Baltazar Camará.
Esse personagem, conhecido como Tatá, era uma das figuras mais estranhas da novela “O Espigão”, de Dias Gomes, grande sucesso na oportunidade no horário das 22 horas na Rede Globo. O “ilustre” Baltazar residia, junto com a família, numa casa antiga (daquelas que pouco se vêem atualmente nas grandes cidades), com jardim, pomar e uma bela varanda, cujo terreno, entretanto, era cobiçado por uma grande empresa, que desejava construir no local um hotel de 50 andares.
O Tatá tinha uma particularidade: colecionava mechas de cabelos de mulheres, as quais cortava sorrateiramente, da pessoa visada, sem que essa percebesse, com um tesourinha que trazia sempre consigo. E na história acabou virando um caso de polícia.
Outros personagens, na mesma linha, do Ary, antes de Baltazer Camará, haviam sido o esfuziante e abonecado costureiro Rodolfo Augusto, de “Assim na terra como no céu”, e o esquisito comandante Apolinário, de “Bandeira 2”. Mas nenhum tipo marcou tanto a carreira desse ator paranaense como o Tatá, criado por Dias Gomes.
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(Coluna escrita por mim, sem assinar, publicada na página 22, editoria TEVÊ, do Correio Popular, em 27 de novembro de 1984).
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