Boca quente
LEILANE NEUBARTH
No “Jornal da Globo”, apresentado no final de noite de segunda a sexta-feira, ficou evidente para os telespectadores a dificuldade que a apresentadora tem para ler determinados textos, se embaraçando freqüentemente e chegando a ficar, até mesmo, agoniada em certos momentos, como ocorreu anteontem.
Acreditamos, embora não possamos afirmar com segurança, que o problema está na redação e não em Leilane Neubarth, que nos parece suficientemente competente para a tarefa (se não fosse, não a estaria executando). Aliás, esses problemas ocorriam, também, antigamente, com as apresentadoras anteriores, inclusive com a experimentada Belisa Ribeiro, o que nos leva à conclusão de que a falha estaria em outro setor.
Como o acabamento final da notícia, isto é, a locução, é que chega ao telespectador, a impressão que fica é a da incompetência de Leilane (no que não acreditamos, em absoluto). Com isso, corre-se o risco de se queimar uma boa apresentadora, que acima de tudo desperta empatia em quem está assistindo. Um pouquinho mais de cuidado nos textos certamente não faria mal algum. Afinal, estamos certos, toda a equipe desse noticioso está empenhada para que ele saia o melhor possível.
(Coluna escrita por mim, sem assinar, publicada na página 22, editoria TEVÊ, do Correio Popular, em 22 de agosto de 1984).
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
LEILANE NEUBARTH
No “Jornal da Globo”, apresentado no final de noite de segunda a sexta-feira, ficou evidente para os telespectadores a dificuldade que a apresentadora tem para ler determinados textos, se embaraçando freqüentemente e chegando a ficar, até mesmo, agoniada em certos momentos, como ocorreu anteontem.
Acreditamos, embora não possamos afirmar com segurança, que o problema está na redação e não em Leilane Neubarth, que nos parece suficientemente competente para a tarefa (se não fosse, não a estaria executando). Aliás, esses problemas ocorriam, também, antigamente, com as apresentadoras anteriores, inclusive com a experimentada Belisa Ribeiro, o que nos leva à conclusão de que a falha estaria em outro setor.
Como o acabamento final da notícia, isto é, a locução, é que chega ao telespectador, a impressão que fica é a da incompetência de Leilane (no que não acreditamos, em absoluto). Com isso, corre-se o risco de se queimar uma boa apresentadora, que acima de tudo desperta empatia em quem está assistindo. Um pouquinho mais de cuidado nos textos certamente não faria mal algum. Afinal, estamos certos, toda a equipe desse noticioso está empenhada para que ele saia o melhor possível.
(Coluna escrita por mim, sem assinar, publicada na página 22, editoria TEVÊ, do Correio Popular, em 22 de agosto de 1984).
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