Lições no tempo
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Pedro J. Bondaczuk
A estrela azul dos meus sonhos
aos poucos se perde nas trevas
e o brilho fugaz de seus olhos
está sepulto no passado.
A garça que busca o seu ninho,
a rosa que perde seu viço,
e o sol, vagando distante,
são visões do nosso afeto...
O Tempo, ímpio tirano,
aniquila tudo o que fomos
e nos prende pela alma
com seus grilhões de saudade...
Se a doce lembrança de ontem
criar cristais em seus olhos
fazendo o orvalho brotar,
sorria pras estrelas distantes,
fabrique nova ilusão,
não se detenha no tempo
que a vida não pode parar...!
(Poema composto em Campinas, em 1 de março de 1967 e publicado na "Gazeta do Rio Pardo", em 28 de abril de 1968).
A estrela azul dos meus sonhos
aos poucos se perde nas trevas
e o brilho fugaz de seus olhos
está sepulto no passado.
A garça que busca o seu ninho,
a rosa que perde seu viço,
e o sol, vagando distante,
são visões do nosso afeto...
O Tempo, ímpio tirano,
aniquila tudo o que fomos
e nos prende pela alma
com seus grilhões de saudade...
Se a doce lembrança de ontem
criar cristais em seus olhos
fazendo o orvalho brotar,
sorria pras estrelas distantes,
fabrique nova ilusão,
não se detenha no tempo
que a vida não pode parar...!
(Poema composto em Campinas, em 1 de março de 1967 e publicado na "Gazeta do Rio Pardo", em 28 de abril de 1968).
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