Thursday, June 29, 2006

REFLEXÃO DO DIA


Há os que se aplicam naquilo que fazem somente por gosto. Pintam um quadro, fazem uma escultura, compõem uma sinfonia, escrevem um poema, criam um romance, conto ou novela, ou produzem qualquer outra coisa, sem preocupações, pelo menos no momento em que estão executando as obras, com seu resultado. Não pensam no sucesso comercial e no dinheiro que poderiam ganhar. Nem se lembram da possibilidade de que o que fizerem poderá durar anos, décadas, séculos, milênios, através de gerações. No instante em que estão agindo, não lhes passam pela cabeça as questões do lucro e da imortalidade. Querem é fazer o que apreciam: com alegria, com entusiasmo, com prazer. Depois da obra concluída é que, para muitos, vem o momento dessas ambições, dos resultados, da paga pelo seu esforço ou talento. E este é também o duro instante da frustração.

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