PERFIL
ELIZABETH SAVALLA
A interpretação de Marília Pêra, na peça "A Moreninha", viria a mudar a vida de uma jovem, que aspirava a ser jornalista ou advogada, fazendo com que a televisão ganhasse uma excelente atriz. Trata-se de Elizabeth Savalla, que ainda muito recentemente acabou de viver, com muita garra, a personagem Isadora, na novela "Partido Alto", da Rede Globo. Após assistir à encenação de Marília, ela resolveu que o seu caminho seria se comunicar com o público por outro veículo, que não a imprensa: a arte de representar. E assim foi.
Elizabeth cursou a Escola de Arte Dramática de São Paulo e ficou aguardando a sua chance, fazendo pequenas aparições no "Teatro Dois", da TV Cultura. E foi ali que a Rede Globo a descobriu e a convidou logo de cara para viver um papel dificílimo, o da Malvina, na novela "Gabriela", de Jorge Amado. Confiando no seu talento inato, ela aceitou o desafio e, depois disso, jamais deixou de representar.
Sua carreira, toda ela desenvolvida na emissora do Jardim Botânico, já é constituída por nove novelas, onde teve a oportunidade de viver pelo menos três personagens marcantes: a Lili, de "O Astro"; a Karina Brandão, de "Pai Herói" e logicamente a Malvina, de "Gabriela".
A relação completa das novelas de que participou é esta: "Gabriela", "O Astro", "Pai Herói", "O Grito", "Estúpido Cupido", "Plumas e Paetés", "O Homem Proibido", "Pão Pão, Beijo Beijo" e "Partido Alto". Em teatro, Elizabeth Savalla apareceu com grande destaque na peça "Barreado" e no cinema, fez o filme "Pra Frente Brasil", onde viveu a figura de Vera, uma ex-estudante que se transformou em guerrilheira.
Com toda certeza, o que aconteceu com ela, deve estar se repetindo por este Brasil afora. Da mesma forma que Elizabeth começou sua carreira inspirada numa atuação de de Marília Pêra, muitas outras Elizabeths devem estar nascendo por aí, à espera de uma chance, inspiradas em grandes papéis vividos por ela nos vídeos.
(Coluna escrita por mim, sem assinar, publicada na página 22, editoria TEVÊ, do Correio Popular, em 3 de janeiro de 1985).
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
ELIZABETH SAVALLA
A interpretação de Marília Pêra, na peça "A Moreninha", viria a mudar a vida de uma jovem, que aspirava a ser jornalista ou advogada, fazendo com que a televisão ganhasse uma excelente atriz. Trata-se de Elizabeth Savalla, que ainda muito recentemente acabou de viver, com muita garra, a personagem Isadora, na novela "Partido Alto", da Rede Globo. Após assistir à encenação de Marília, ela resolveu que o seu caminho seria se comunicar com o público por outro veículo, que não a imprensa: a arte de representar. E assim foi.
Elizabeth cursou a Escola de Arte Dramática de São Paulo e ficou aguardando a sua chance, fazendo pequenas aparições no "Teatro Dois", da TV Cultura. E foi ali que a Rede Globo a descobriu e a convidou logo de cara para viver um papel dificílimo, o da Malvina, na novela "Gabriela", de Jorge Amado. Confiando no seu talento inato, ela aceitou o desafio e, depois disso, jamais deixou de representar.
Sua carreira, toda ela desenvolvida na emissora do Jardim Botânico, já é constituída por nove novelas, onde teve a oportunidade de viver pelo menos três personagens marcantes: a Lili, de "O Astro"; a Karina Brandão, de "Pai Herói" e logicamente a Malvina, de "Gabriela".
A relação completa das novelas de que participou é esta: "Gabriela", "O Astro", "Pai Herói", "O Grito", "Estúpido Cupido", "Plumas e Paetés", "O Homem Proibido", "Pão Pão, Beijo Beijo" e "Partido Alto". Em teatro, Elizabeth Savalla apareceu com grande destaque na peça "Barreado" e no cinema, fez o filme "Pra Frente Brasil", onde viveu a figura de Vera, uma ex-estudante que se transformou em guerrilheira.
Com toda certeza, o que aconteceu com ela, deve estar se repetindo por este Brasil afora. Da mesma forma que Elizabeth começou sua carreira inspirada numa atuação de de Marília Pêra, muitas outras Elizabeths devem estar nascendo por aí, à espera de uma chance, inspiradas em grandes papéis vividos por ela nos vídeos.
(Coluna escrita por mim, sem assinar, publicada na página 22, editoria TEVÊ, do Correio Popular, em 3 de janeiro de 1985).
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