Pedro J. Bondaczuk
A vida é constituída de inúmeras obrigações: para com o próximo, para com o mundo, para com a família, a escola, a igreja, a sociedade e, principalmente, para conosco próprios. Desde tenra idade, somos instruídos a seguir regras de comportamento, normas de todos os tipos e naturezas, estatutos, leis e princípios éticos e morais de conduta. Algumas dessas imposições, é verdade, descambam para o exagero. A maioria, porém, é necessária para uma vida ordenada, disciplinada e produtiva em sociedade.
Nossa maior tarefa no mundo, todavia, (diria que, se não a única, a principal) é a de construir nossa biografia, com pensamentos, sentimentos, atos, fatos e objetivos. É a de amar sem limites (não importa quem), mesmo que o amor nos cause dores (se causar) e frustrações. Ele sempre vale a pena.
É sonhar, ter fé, esperança e força de vontade e sair em busca dos nossos sonhos, com coragem, ousadia e determinação, por mais elevados e supostamente irrealizáveis que sejam. É relevar mágoas, dores, iras e fracassos e nos sentirmos felizes a cada momento, já que felicidade é um estado de espírito. Em suma, é exercermos nossa humanidade.
Trata-se de tarefa rigorosamente individual. Ninguém pode executá-la por nós. Outras pessoas podem, até, ajudar (ou atrapalhar) nossa empreitada. Mas só nós, exclusivamente nós podemos compor (não me refiro a escrever) nossa biografia, com pensamentos, sentimentos, atos, fatos e objetivos estritamente pessoais.
Para construirmos uma vida notável, que se destaque da multidão por alguma peculiaridade e virtude especial e nos torne, não somente conhecidos, mas admirados e até imitados através de gerações, se requer contínuo crescimento: físico, mental, espiritual, cultural, afetivo e vai por aí afora. Isso não ocorre aleatoriamente, por conta do acaso (embora esse tenha imensa participação no processo).
Temos que ser ousados, disciplinados, persistentes e determinados. Precisamos ter forças e coragem para nos reerguermos a cada tropeço (e são tantos os que nos haverão de acometer!). É mister saber recomeçar, sempre que concluirmos que o caminho que escolhemos alhures não é o mais adequado para o alcance dos nossos propósitos e objetivos.
Esse processo de crescimento será doloroso, por vezes, agradável, outras tantas e repleto de fracassos e sucessos, que poderão vir em sucessão ou se alternar. Não podemos, porém, ficar indiferentes nem a uns e nem a outros. Cabe-nos aprender o máximo de lições com as derrotas – em vez de nos entregarmos, tola e covardemente, ao desalento, mágoas e lamentações – e multiplicar forças com os êxitos, sem nunca os considerar como fins, como pontos de chegada de uma corrida de obstáculos, mas como meras etapas de uma jornada cuja duração jamais saberemos qual será.
Não podemos, sobretudo, nos submeter às circunstâncias, quando estas forem adversas e aziagas. Cabe-nos lutar, com sabedoria, estratégia e persistência, contra elas e as tornar, de potencialmente ferozes adversárias, em benignas aliadas. Essa “receita” funciona de fato? Não sei. Entendo que não haja fórmulas prontas, exatas, rigorosas, infalíveis e eficazes para o crescimento.
Estas recomendações, todavia, são as óbvias, extraídas da experiência de vida de pessoas tidas e havidas como vencedoras, que se transformaram, até, em modelos de conduta, em inspiradoras de gerações e em gigantes da espécie.
Se vão funcionar ou não depende exclusivamente de nós e da nossa vontade de moldar as circunstâncias aos nossos propósitos, além da nossa competência em lidar com pensamentos, emoções e acontecimentos e da nossa determinação de crescer, mas crescer de verdade e sem cessar.
Entre as recomendações dos filósofos, psicólogos, educadores e especialistas em comportamento, e a dos poetas, que são guiados pela intuição, prefiro a destes últimos. Afinal, não somos robôs que possam ser programados para reagir sempre da mesma forma face a determinadas circunstâncias. Somos, isto sim, feixes de emoções contraditórias e nem sempre (ou quase nunca) controláveis. E destas, convenhamos, ninguém entende melhor do que estes seres iluminados, sensíveis e intuitivos.
Recorro, pois, ao poeta Mauro Sampaio, que resume a caráter essa tarefa de construção de memorável biografia, com pensamentos, sentimentos, atos, fatos e objetivos, nestes magníficos versos finais do poema “Esquecer a vida”: “O que aconteceu antes/é o que passou na forma e no espaço./O que está, não está, é um constante movimento./O Princípio nasceu de um Sonho./O que se sente da vida, quando se repara nela,/é que só vale pelo sonho que é,/ou pelo sonho que fazemos dela!”. Portanto, mãos à obra!
A vida é constituída de inúmeras obrigações: para com o próximo, para com o mundo, para com a família, a escola, a igreja, a sociedade e, principalmente, para conosco próprios. Desde tenra idade, somos instruídos a seguir regras de comportamento, normas de todos os tipos e naturezas, estatutos, leis e princípios éticos e morais de conduta. Algumas dessas imposições, é verdade, descambam para o exagero. A maioria, porém, é necessária para uma vida ordenada, disciplinada e produtiva em sociedade.
Nossa maior tarefa no mundo, todavia, (diria que, se não a única, a principal) é a de construir nossa biografia, com pensamentos, sentimentos, atos, fatos e objetivos. É a de amar sem limites (não importa quem), mesmo que o amor nos cause dores (se causar) e frustrações. Ele sempre vale a pena.
É sonhar, ter fé, esperança e força de vontade e sair em busca dos nossos sonhos, com coragem, ousadia e determinação, por mais elevados e supostamente irrealizáveis que sejam. É relevar mágoas, dores, iras e fracassos e nos sentirmos felizes a cada momento, já que felicidade é um estado de espírito. Em suma, é exercermos nossa humanidade.
Trata-se de tarefa rigorosamente individual. Ninguém pode executá-la por nós. Outras pessoas podem, até, ajudar (ou atrapalhar) nossa empreitada. Mas só nós, exclusivamente nós podemos compor (não me refiro a escrever) nossa biografia, com pensamentos, sentimentos, atos, fatos e objetivos estritamente pessoais.
Para construirmos uma vida notável, que se destaque da multidão por alguma peculiaridade e virtude especial e nos torne, não somente conhecidos, mas admirados e até imitados através de gerações, se requer contínuo crescimento: físico, mental, espiritual, cultural, afetivo e vai por aí afora. Isso não ocorre aleatoriamente, por conta do acaso (embora esse tenha imensa participação no processo).
Temos que ser ousados, disciplinados, persistentes e determinados. Precisamos ter forças e coragem para nos reerguermos a cada tropeço (e são tantos os que nos haverão de acometer!). É mister saber recomeçar, sempre que concluirmos que o caminho que escolhemos alhures não é o mais adequado para o alcance dos nossos propósitos e objetivos.
Esse processo de crescimento será doloroso, por vezes, agradável, outras tantas e repleto de fracassos e sucessos, que poderão vir em sucessão ou se alternar. Não podemos, porém, ficar indiferentes nem a uns e nem a outros. Cabe-nos aprender o máximo de lições com as derrotas – em vez de nos entregarmos, tola e covardemente, ao desalento, mágoas e lamentações – e multiplicar forças com os êxitos, sem nunca os considerar como fins, como pontos de chegada de uma corrida de obstáculos, mas como meras etapas de uma jornada cuja duração jamais saberemos qual será.
Não podemos, sobretudo, nos submeter às circunstâncias, quando estas forem adversas e aziagas. Cabe-nos lutar, com sabedoria, estratégia e persistência, contra elas e as tornar, de potencialmente ferozes adversárias, em benignas aliadas. Essa “receita” funciona de fato? Não sei. Entendo que não haja fórmulas prontas, exatas, rigorosas, infalíveis e eficazes para o crescimento.
Estas recomendações, todavia, são as óbvias, extraídas da experiência de vida de pessoas tidas e havidas como vencedoras, que se transformaram, até, em modelos de conduta, em inspiradoras de gerações e em gigantes da espécie.
Se vão funcionar ou não depende exclusivamente de nós e da nossa vontade de moldar as circunstâncias aos nossos propósitos, além da nossa competência em lidar com pensamentos, emoções e acontecimentos e da nossa determinação de crescer, mas crescer de verdade e sem cessar.
Entre as recomendações dos filósofos, psicólogos, educadores e especialistas em comportamento, e a dos poetas, que são guiados pela intuição, prefiro a destes últimos. Afinal, não somos robôs que possam ser programados para reagir sempre da mesma forma face a determinadas circunstâncias. Somos, isto sim, feixes de emoções contraditórias e nem sempre (ou quase nunca) controláveis. E destas, convenhamos, ninguém entende melhor do que estes seres iluminados, sensíveis e intuitivos.
Recorro, pois, ao poeta Mauro Sampaio, que resume a caráter essa tarefa de construção de memorável biografia, com pensamentos, sentimentos, atos, fatos e objetivos, nestes magníficos versos finais do poema “Esquecer a vida”: “O que aconteceu antes/é o que passou na forma e no espaço./O que está, não está, é um constante movimento./O Princípio nasceu de um Sonho./O que se sente da vida, quando se repara nela,/é que só vale pelo sonho que é,/ou pelo sonho que fazemos dela!”. Portanto, mãos à obra!
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