Saturday, April 18, 2009

REFLEXÃO DO DIA


Artistas magníficos, de um passado remoto, legaram-nos obras fundamentais, como a “Ilíada” e a “Odisséia”, de Homero; a “Eneida”, de Virgílio, a “Ramaiana” e “Mahabarata”, dos hindus, e tantos outros poemas épicos e esculturas, arquitetura etc. que sobreviveram ao tempo e ao esquecimento. São, portanto, quase que literalmente, “vozes de além-túmulo”. E tudo isso foi criado pelo talento de homens como nós, mas solitários, e que não contavam com os conhecimentos, os meios de locomoção e de comunicação e o conforto que nos são proporcionados pela evolução da tecnologia. André Malraux constatou, a respeito: “A voz do artista tira sua força do fato de nascer de uma solidão que chama o universo para lhe impor o acento humano. E nas grandes artes do passado, sobrevive para nós a invencível voz interior das civilizações desaparecidas. Mas essa voz, sobrevivente e não imortal, eleva seu cântico sagrado sobre a incessante orquestra da morte”. E não é verdade?!

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