Especula-se, há séculos, se o paraíso bíblico, o chamado Jardim do Éden, existiu ou se não passa de alegoria de como era a Terra quando nela surgiu a vida. Além da discussão sobre sua existência, busca-se descobrir sua localização. Há os que afirmem que ele se localizava onde hoje é o deserto do Saara e que desapareceu tão logo o eixo terrestre se deslocou para sua posição atual. Outros dizem que ficava na região do Mar Vermelho, na área em que está o atual Yemen. Outros, ainda, asseguram que o Criador removeu-o da Terra, como castigo pela desobediência de Adão e Eva. E se fosse descoberto intacto? Certamente, o homem o arruinaria. Morris West escreveu, no romance “O Navegante”: “O paraíso terrestre é a mais velha e maior ilusão do homem. Ainda que ele existisse, nós o arruinaríamos. Por mais que os frutos estivessem ao alcance da mão, haveríamos sempre de querer os que estivessem mais alto”. Há alguma dúvida sobre a exatidão dessas constatações? Para mim, não há!
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