Minha doce amada, você é metáfora de tudo o que amo, meus pais, meus filhos, meus amigos, minha pátria. Você é a metade que me faltava e que, em certa fase da minha vida, tanto procurei mundo afora. Ao encontrá-la, todavia, tornei-me um homem completo, maduro, feliz e realizado. É a origem e o destino dos meus mais preciosos sonhos, minha fonte de energia e inspiração para as batalhas do cotidiano. É minha cidade, meu Estado e meu país. Pablo Neruda vai mais longe e vislumbra, na pessoa que ama, esse nosso continente promissor, mas ainda tão sofrido, que expressa da seguinte forma, nos versos iniciais do poema “Pequena América”: “Quando contemplo a forma/da América no mapa,/amor, é a ti quem vejo:/as alturas do cobre na cabeça,/teus peitos, trigo e neve,/a cintura delgada,/velozes rios que palpitam, doces/colinas, pradarias/e no frio do sul teus pés terminam/sua geografia de ouro duplicada”. É assim que também a vejo, doce e sereno amor!
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