A Filosofia, “mãe de todas as ciências”, que num passado remoto foi patrimônio de toda a humanidade, hoje se complica, mais e mais, com a introdução de expressões fora do alcance da maioria (que nem seus introdutores sabem o que significam) e jargões inúteis e desnecessários, que a tornam acessível, apenas, a uns poucos iniciados. Com isso, ela perde não apenas sua essência, mas, sobretudo, sua função prática. Como me pode ser útil aquilo que não entendo? Não pode! Fernando Pessoa resume, todavia, em apenas três palavras o que deveria se constituir na verdadeira Filosofia: trabalho, esperança e amor (no sentido lato do termo). Escreve a propósito: “Trabalhar com nobreza, esperar com sinceridade, enternecer-se com o homem: esta é a verdadeira Filosofia”. Esta, pelo menos, foi a origem da “mãe” de todas as ciências. O resto... são quinquilharias, inutilidades, “cacos” que podem e devem ser descartados, porque não fazem falta a ninguém.
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