Se o Jardim do Éden de fato existe e se vier a ser encontrado, logo será apropriado por alguém e utilizado com fins lucrativos. Caso seja descoberto, será, sobretudo, magnífico ponto turístico, a render dividendos para o país que se apropriar da área e decretar ali sua soberania e suas leis. Seus frutos serão colhidos todos, até os não-maduros, para a venda. Logo, as árvores que os produzirem estarão esgotadas, ressequidas e mortas, por causa da exploração irracional. Ademais, o Éden, não tenham dúvidas, não seria “democrático” e livre. Só os afortunados, os detentores de gordas contas bancárias, em dólares e euros, para esbanjar, teriam acesso a ele. Não tardaria para que o Paraíso tivesse, ao seu redor, inúmeras atividades marginais, ilícitas e criminosas, como tráfico de drogas, prostituição, jogatina e outras tantas coisas viciosas e ruins. Melhor, portanto, que esse paraíso terrestre (se existir) continue restrito ao terreno das ilusões e fantasias humanas.
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