Pedro J. Bondaczuk
A sua voz ao Tempo desafia
e o detém em sua trajetória.
Inda ressoa clara na memória,
aconchegante, morna e tão macia,
como num passe incrível de magia,
inda presente, mas já sendo história,
aquela frase quente e ilusória
que ainda ontem você me dizia.
A sua voz nunca é nem pelo espaço
detida, restringida ou limitada.
É como corda, do mais fino aço,
ao seu máximo ponto retesada
e que, num tempo extremamente escasso,
se torna audível, e não olvidada.
(Soneto composto em 13 de janeiro de 1966, publicado no jornal "O Município", de São João da Boa Vista, em 4 de novembro de 1970 e no "Jornal de Paulínia", em 5 de novembro de 1977).
A sua voz ao Tempo desafia
e o detém em sua trajetória.
Inda ressoa clara na memória,
aconchegante, morna e tão macia,
como num passe incrível de magia,
inda presente, mas já sendo história,
aquela frase quente e ilusória
que ainda ontem você me dizia.
A sua voz nunca é nem pelo espaço
detida, restringida ou limitada.
É como corda, do mais fino aço,
ao seu máximo ponto retesada
e que, num tempo extremamente escasso,
se torna audível, e não olvidada.
(Soneto composto em 13 de janeiro de 1966, publicado no jornal "O Município", de São João da Boa Vista, em 4 de novembro de 1970 e no "Jornal de Paulínia", em 5 de novembro de 1977).
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