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"A fama é a soma de equívocos criados em torno de uma pessoa", escreveu, certa ocasião, o poeta austríaco, Rainer Marie Rilke. Absoluta verdade! Certamente, não foi esta a condição (ou seria recompensa?) que os intelectuais engajados na solução dos problemas do seu tempo buscaram (ou buscam) da sociedade. Almejam, isto sim, o "reconhecimento" das gerações futuras, pelo que fizeram e deixaram como patrimônio cultural. Nem sempre (ou quase nunca) conseguem. O exemplo que deixaram, contudo, caso seguido, certamente tornaria o mundo melhor, mais justo, mais ético e mais humano. A fama, portanto, salvo raras exceções, é, de fato, uma soma de equívocos.
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