Sunday, April 25, 2010




Ítalo Calvino observou: "Cada vida é uma enciclopédia, uma biblioteca, um inventário de objetos, uma série de estilos, e tudo pode ser constantemente embaralhado e reordenado em todos os modos concebíveis". Escrevo para transmitir às outras pessoas as experiências que tive, com a generosidade de alguém disposto a doar algo de pessoal e que lhe é bastante precioso, a indivíduos que não conheço (pessoalmente) e que provavelmente jamais irei conhecer. O que faço, diariamente, em meus diários, mensagens e especialmente nas crônicas que escrevo, é um "streaptease" emocional. Desnudo-me perante estranhos, apesar do pudor de me mostrar por inteiro, com minhas escassas virtudes e múltiplos defeitos. O que se esconde por trás desse processo? Vaidade? Ingenuidade? Despudoramento? Talvez um pouco de tudo isso e muito mais. É, sobretudo, espontânea manifestação de amor, de apreço e de amizade (mesmo que virtual) por você!

1 comment:

FABIANA said...

Além de tudo isso que você comentou, acredito que o escritor simplesmente não consegue ficar sem escrever. Alimento para a alma. E mais do que isso: nossa forma de ser imortal. É bom pensar em deixar algo neste mundo, já que não sabemos absolutamente nada sobre o depois, já que vivemos sempre o "por enquanto", e o que temos é o "até quando?". Beijo.