Soneto à doce amada-LXV
Pedro J. Bondaczuk
Minha lira, por hoje, está calada.
Apenas soluça nota perdida,
o lamento amargo da despedida:
ela se foi! Não me resta mais nada!
Ei-la que segue, por bosques floridos,
por campos abertos, vastos trigais.
Ouço um murmúrio: adeus, nunca mais...
Meus sonhos e planos estão perdidos!
Ei-la que segue, passo resoluto.
Pássaros revoam ao seu redor,
gorjeiam, louvam um amor maior
e reproduzem os anseios meus.
O meu coração, hoje, está de luto.
Já não mais canta. Soluça, em adeus!
(Soneto composto em Campinas, em 30 de outubro de 1965).
Pedro J. Bondaczuk
Minha lira, por hoje, está calada.
Apenas soluça nota perdida,
o lamento amargo da despedida:
ela se foi! Não me resta mais nada!
Ei-la que segue, por bosques floridos,
por campos abertos, vastos trigais.
Ouço um murmúrio: adeus, nunca mais...
Meus sonhos e planos estão perdidos!
Ei-la que segue, passo resoluto.
Pássaros revoam ao seu redor,
gorjeiam, louvam um amor maior
e reproduzem os anseios meus.
O meu coração, hoje, está de luto.
Já não mais canta. Soluça, em adeus!
(Soneto composto em Campinas, em 30 de outubro de 1965).
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