Soneto à doce amada-LXVI
Pedro J. Bondaczuk
Noite. Noite tempestuosa e quente.
Raios riscam o céu, tantos trovões
ecoam, soturnos, nos paredões
assustando, ruidosos, tanta gente.
Tempestuoso, meu coração sente
morrerem, uma a uma, ilusões..
Desatam-se, da esperança, os cordões,
sinto-me nu, assim, completamente.
Saio, aturdido, despido à sacada.
Esbravejo, impreco o temporal.
Arrojo ao solo a dourada aliança.
A chuva cessa e a providencial
paz se instala. Retomo a confiança,
vejo-a ao longe, voltando, doce amada.
(Soneto composto em Campinas, em 14 de fevereiro de 2010).
Pedro J. Bondaczuk
Noite. Noite tempestuosa e quente.
Raios riscam o céu, tantos trovões
ecoam, soturnos, nos paredões
assustando, ruidosos, tanta gente.
Tempestuoso, meu coração sente
morrerem, uma a uma, ilusões..
Desatam-se, da esperança, os cordões,
sinto-me nu, assim, completamente.
Saio, aturdido, despido à sacada.
Esbravejo, impreco o temporal.
Arrojo ao solo a dourada aliança.
A chuva cessa e a providencial
paz se instala. Retomo a confiança,
vejo-a ao longe, voltando, doce amada.
(Soneto composto em Campinas, em 14 de fevereiro de 2010).
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