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O êxtase, esta suprema alegria, não advém, como supõem alguns pseudomísticos (na verdade masoquistas), através da mortificação, do sacrifício, das privações ou da angústia. Não é encontrado no mundo trágico das drogas, com seus pesadelos lúgubres, embora exista um produto com este nome que promete irresponsavelmente conduzir seus insensatos usuários ao "paraíso". Dinheiro algum é suficiente para comprar essa enorme felicidade. O êxtase é a culminância de pequenas satisfações, quase nunca valorizadas, que temos no dia-a-dia e que se somam até se transformar em algo grandioso e inesquecível. É, sobretudo, o encontro pessoal com Deus, mediante meditação e prece, feita com fé e com devoção. Que nestes dias em que lembramos o evento que se constitui na base de toda a nossa crença, a redenção humana mediante o sacrifício de Jesus Cristo na cruz, possamos atingir o verdadeiro êxtase, ou seja, o transcendental encontro com nosso Criador.
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