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Soneto à doce amada-LXVII
Pedro J. Bondaczuk
Ó, doce amada, já vão tão distantes
os anos dourados da juventude!
O tempo é tirano e nos ilude,
mas amo-a hoje mais até que antes.
Quatro décadas tenho-a comigo.
Nós divergimos em tantos assuntos!
Mas não me sinto só face ao perigo:
somos unos, separados, mas juntos.
Superamos cansaços, decepções,
nossos passos são seguros e retos.
partilhamos corpos e emoções.
Amada, tantos sonhos, tanta luta,
(e só por isso minha alma exulta),
refletem-se na doçura dos netos.
(Soneto composto em Campinas, em 10 de abril de 2010).
Pedro J. Bondaczuk
Ó, doce amada, já vão tão distantes
os anos dourados da juventude!
O tempo é tirano e nos ilude,
mas amo-a hoje mais até que antes.
Quatro décadas tenho-a comigo.
Nós divergimos em tantos assuntos!
Mas não me sinto só face ao perigo:
somos unos, separados, mas juntos.
Superamos cansaços, decepções,
nossos passos são seguros e retos.
partilhamos corpos e emoções.
Amada, tantos sonhos, tanta luta,
(e só por isso minha alma exulta),
refletem-se na doçura dos netos.
(Soneto composto em Campinas, em 10 de abril de 2010).
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