Soneto à doce amada-LXIV
Pedro J. Bondaczuk
Quisera possuir teu corpo dourado
de tardes de sol, de vento, mar e praia.
Beijar o teu colo, de orvalho molhado,
cerrando teus olhos, onde a luz desmaia.
Quisera sentir o teu suspiro cálido
de intenso prazer, e de volúpia imensa.
Quisera teus lábios em meu rosto pálido
e a vida seria momentânea e intensa.
Quisera tomar-te em um mui forte amplexo,
sentir-te vibrar em toda tua estrutura,
ouvindo o teu murmúrio terno e sem nexo.
Envolver-te toda, com grande ternura,
esquecer o mundo, o temor e amargura,
neste teu quente, convidativo sexo.
(Soneto composto em Campinas, em 20 de abril de 1967).
Pedro J. Bondaczuk
Quisera possuir teu corpo dourado
de tardes de sol, de vento, mar e praia.
Beijar o teu colo, de orvalho molhado,
cerrando teus olhos, onde a luz desmaia.
Quisera sentir o teu suspiro cálido
de intenso prazer, e de volúpia imensa.
Quisera teus lábios em meu rosto pálido
e a vida seria momentânea e intensa.
Quisera tomar-te em um mui forte amplexo,
sentir-te vibrar em toda tua estrutura,
ouvindo o teu murmúrio terno e sem nexo.
Envolver-te toda, com grande ternura,
esquecer o mundo, o temor e amargura,
neste teu quente, convidativo sexo.
(Soneto composto em Campinas, em 20 de abril de 1967).
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