O escritor argentino Ernesto Sábato lembra que "quase nada do que é essencial ao homem diz respeito à lógica: nem os sonhos, nem a arte, nem as emoções, nem os sentimentos, nem o amor, nem o ódio, nem a esperança, nem as angústias". As pessoas extremamente racionais agem como se o animal humano fosse um robô, capaz de ser programado para reagir aos estímulos com atitudes absolutamente lógicas e controladas. Os indivíduos até que são treinados para isso. Acabam, no entanto, traídos por suas emoções. Daí o conjunto de normas morais e de leis existentes no mundo ter sido impotente para acabar, ou sequer reduzir, a criminalidade. Pelo contrário. Apesar das punições serem cada vez mais severas, culminando com a pena de morte, os delitos crescem, por uma série de causas, entre as quais a impossibilidade de completo controle sobre as paixões.
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