O homem, caso queira conservar a dignidade até o último suspiro, não pode deixar o espírito envelhecer. Que a matéria envelheça, tudo bem. Ninguém tem como evitar, embora haja condições de retardamento do processo. Quem quiser estar bem consigo até o derradeiro momento da existência não pode permitir que suas idéias fiquem velhas. Precisa conservar o interesse pela vida, mesmo sabendo que pode expirar a qualquer momento. Tem que estar sempre motivado. É verdade que não são apenas os idosos que correm o risco de morrer subitamente. A morte não tem dia e nem hora marcados. Ocorre de repente, de maneira fulminante, sem avisos e sem muita lógica. Por isso é tão traumatizante e desperta tanto terror. Tanto atinge um bebê que acabou de nascer, quanto um centenário ancião. Tanto quem "venda" saúde, quanto o doente terminal. Compete, contudo, ao "guerreiro" expirar na batalha.
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