Nós, que temos a responsabilidade de decisão nos meios de comunicação fornecemos ao público, do alto da nossa presunção, salvo raras exceções (impossíveis de distinguir da regra), "versões" em vez de "informações". Parodiando Antônio Vieira, "amamos vidros, cuidando que sejam diamantes". Nossa reflexão, reciclagem de métodos de colheita e transmissão de notícias e evolução mental e intelectual devem ser permanentes, mensais, diárias, horárias se possível. Umberto Eco indaga: "É possível abstrairmos nossa condição de intérpretes, historicamente situados, e vermos a obra como um cristal?" Na teoria, sim. Mas para tanto, é preciso desenvolvermos e exercitarmos a cada instante da vida um aguçado espírito crítico. Adotar o comportamento científico de não aceitar nenhuma idéia ou conceito aprioristicamente, sem questionamento, deixando sempre um saudável espaço para a dúvida.
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