Thursday, September 20, 2007

REFLEXÃO DO DIA


Muitos abrem mão de um ideal, para o qual estão devidamente qualificados, a pretexto de que ele lhes exige imensos sacrifícios, aos quais não estão dispostos a se submeter. Argumentam que preferem “viver”, ou seja, gozar das vantagens materiais que seu talento lhes possibilita, a correr riscos por algo que consideram abstrato e imponderável. Entendem que as duas coisas são incompatíveis. Nem sempre são. Mesmo que sejam, os sacrifícios a que somos submetidos, na busca de um ideal de transcendência e de grandeza, são mais do que compensados pelos resultados finais. Os prazeres são efêmeros e passageiros, “tão pouco consistentes como a gota de orvalho, que brilha e morre”, observa o poeta Rabindranath Tagore. Mohandas Karamanchand Gandhi, pai da independência indiana, por sua vez, constata: “O ideal custa uma vida, mas vale a eternidade”. E, afinal, o que é mais importante: a efemeridade do momento presente, ou a eternidade?!

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