Entre as circunstâncias que a vida nos impõe, uma das situações para as quais estamos menos preparados é a de encarar a solidão. Alguns, aproveitam-na para profunda reflexão. Para a tarefa – necessária, se não indispensável – do auto-conhecimento, descobrindo o que são e como reagem face aos acontecimentos e pessoas. Outros, no entanto, encerram-se, de vez, em compartimentos estanques. Isolam-se, mais e mais, encarando o mundo com hostilidade e rancor. Com isso, só aprofundam a solidão, que poderia ser passageira, se tivessem outra atitude. Para os que se doam, que face a elaapacidade de ministre e ivessem outra atitude estanques e isolam-se, mais e mais, encarando o mundo com hostilidadese comunicam e que aprendem a interagir, esse período se torna valioso aprendizado. Não é por acaso que o jornalista Mauro Santayana sugere, em uma primorosa crônica: “Educação para a vida deveria incluir aulas de solidão”. Quão úteis seriam esses ensinamentos, caso quem nos educasse se dispusesse, e tivesse a capacidade, de ministrá-los!
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