Muitas vezes, deixamos de usufruir um grande amor só por preconceito. Achamos que apenas uma pessoa muito especial, que às vezes só existe em nossa imaginação, poderá nos fazer plenamente felizes, quando ela já está ao nosso lado e não temos, sequer, a lucidez de a reconhecer. Só nos damos conta disso, quando a perdemos. Aí... é tarde. Só nos restarão lamúrias e tristezas por nossa cegueira e falta de realismo. Meu poeta preferido, Mário Quintana, constatou: “Simplesmente esquecemos de ser felizes de uma forma mais realista. Ter um parceiro constante pode ou não ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio”. O fundamental é amar e se amar. É ter os pés no chão e ser realista. É valorizar o pássaro que se tem nas mãos, sem pretender alcançar o bando voando.
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