Pedro J. Bondaczuk
É Primavera
de tardes e manhãs amenas
e de dilúvios de luz.
Os menestréis,
embriagados de aromas,
entoam monocórdias canções,
mantras de sagração da beleza.
Os poetas
descem das torres de marfim
e tecem tapetes de estrelas
para delicados pés não-profanos.
Os jardineiros
apuram mágicos enxertos
no afã de gerar, ansiosos,
insólita rosa azul de sonhos.
Os namorados
depuram paradoxais emoções,
para fundir sentimentos e carne,
na multiplicação da vida.
Os pregoeiros
anunciam quinquilharias
com vozes tonitruantes
que se misturam às brisas.
O mundo adquire cores,
os sentimentos, intensidade,
os jardins multiplicam flores,
e os corações, saudades.
É tempo de ações e urgências,
sem qualquer delonga ou espera,
das memórias e reminiscências,
porquanto... é Primavera!!!
(Poema composto em Campinas, em 25 de agosto de 2007).
de tardes e manhãs amenas
e de dilúvios de luz.
Os menestréis,
embriagados de aromas,
entoam monocórdias canções,
mantras de sagração da beleza.
Os poetas
descem das torres de marfim
e tecem tapetes de estrelas
para delicados pés não-profanos.
Os jardineiros
apuram mágicos enxertos
no afã de gerar, ansiosos,
insólita rosa azul de sonhos.
Os namorados
depuram paradoxais emoções,
para fundir sentimentos e carne,
na multiplicação da vida.
Os pregoeiros
anunciam quinquilharias
com vozes tonitruantes
que se misturam às brisas.
O mundo adquire cores,
os sentimentos, intensidade,
os jardins multiplicam flores,
e os corações, saudades.
É tempo de ações e urgências,
sem qualquer delonga ou espera,
das memórias e reminiscências,
porquanto... é Primavera!!!
(Poema composto em Campinas, em 25 de agosto de 2007).
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