Pedro J. Bondaczuk
A rede mundial de computadores, a internet, é, consensualmente, um dos maiores avanços, em termos de comunicação, de todos os tempos. Claro que, até aí, eu não disse nada de novo. Trata-se do óbvio. Até uma criança sabe disso.
Pode-se dizer, porém, que esse poderoso instrumento de veiculação de texto, som e imagens é um microcosmo da humanidade. Ou seja, que abriga, em seus bilhões de portais, páginas, blogs etc. o melhor e o pior da espécie humana, e sem nenhum exagero.
A internet tem, pode-se dizer, de tudo, tanto do bom, quanto do mau. Dizem que, em um único dia, reúne mais informações, em média, do que a humanidade reuniu do princípio da civilização até meados do século XX. Exagero? Talvez!
O fato é que a internet facilita sobremaneira a vida do cidadão, permitindo, por exemplo, que ele se informe quando e sobre o que quiser (ou precisar); que adquira quase tudo o que necessitar e que faça a movimentação de contas bancárias sem sequer precisar sair de casa, entre tantas outras facilidades que proporciona.
Simultaneamente, porém, se não agir com cautela e bom senso, esse mesmo indivíduo estará exposto, nessa mesma rede mundial, a perigos e contratempos que os mais ingênuos não conseguem, sequer, atinar. Multiplicam-se, por exemplo, por toda a parte, os golpes bancários com o uso de computador.
Subitamente, aquela economia que a pessoa suou tanto para fazer, às vezes durante anos, acaba virando fumaça, de uma hora para outra, por causa de reles bandidos, mas conhecedores dos segredos da informática, que mediante artimanhas, obtêm sua senha e rapam sua conta, sem essa ou mais aquela.
Há quem se deixe seduzir por malandros ainda mais perversos e insidiosos, que se insinuam aos ingênuos, aos solitários e/ou aos carentes, e os levam, muitas vezes, a escabrosas aventuras que, não raro, resultam, até, em tragédias.
Recentemente, os jornais de Campinas relataram o caso de um empresário que foi vítima de seqüestro, por ter caído na lábia de alguém que “conheceu” em um site de relacionamentos. Diz a reportagem que o cidadão se deixou levar pela ilusão do tal “amor virtual” e compareceu a um encontro, marcado pela pessoa que jurava estar apaixonada por ele e dizia que o queria conhecer (e no sentido bíblico) pessoalmente.
Obcecado e confiante, compareceu. Acabou agredido por comparsas da tal mulher, foi despojado dos pertences (inclusive do carro) e amarrado, seminu, a uma árvore, até que fosse socorrido. E teve muita sorte de não perder seu bem mais precioso: a vida.
São inúmeras as páginas da internet que exploram o lado doentio e vicioso da sexualidade, como a pornografia e a pedofilia. Milhões de outras disseminam toda espécie de preconceito, ou fazem apologia de vários tipos de crime, seduzindo, via de regra, os imaturos e despreparados, os tais rebeldes sem causa. A rede mundial seria perniciosa? Não! Ela é apenas um instrumento que, se mal utilizado, pode, de fato, trazer enormes transtornos.
Claro que o sucesso da internet se prende, exatamente, à sua absoluta liberdade, à total ausência de censura. Cada pessoa deve saber, por si só, o que lhe convém e colocar distância do que é doentio, do aberrante e, principalmente, do criminoso. Nem todos, no entanto, têm discernimento para distinguir o bem do mal, o útil do pernicioso, o saudável do que se constitui em abjetas taras.
Outra coisa difícil, se não impossível de evitar, são os tais “vírus” de computador. Além de trazer enormes prejuízos, por danificarem o equipamento, produzem monumentais contratempos a quem, como eu por exemplo, tem, nessas maravilhosas máquinas, sua imprescindível ferramenta de trabalho.
Recentemente, fui “brindado” com um presente de grego desse tipo, e num momento agudo do mês (é sempre assim), quando o prazo de entrega dos serviços assumidos com vários clientes estava se esgotando. Imagine, colega, a pior das injúrias, a mais terrível e escabrosa das imprecações que alguém pode fazer em um momento de extrema irritação, como o que eu vivia. Pois bem, para chegar perto das que de fato fiz, ao bandido, ao celerado, ao pilantra, ao vagabundo que infectou o meu micro (não importa por qual motivo) seria necessário multiplicar todos os xingamentos conhecidos e desconhecidos por pelo menos um mil!!! E olhem que sou uma pessoa calma a ponto de causar irritação nos que me cercam.
Alguém pode, em sã consciência, condenar a minha reação? Duvido que agiria de forma mais suave, ou mais civilizada, se estivesse na mesma situação! A internet, portanto, é ou não é um microcosmo da humanidade, com suas grandezas e suas vilanias, com sua sabedoria e sua suprema burrice? Guardadas as devidas proporções, claro que sim!!!!
A rede mundial de computadores, a internet, é, consensualmente, um dos maiores avanços, em termos de comunicação, de todos os tempos. Claro que, até aí, eu não disse nada de novo. Trata-se do óbvio. Até uma criança sabe disso.
Pode-se dizer, porém, que esse poderoso instrumento de veiculação de texto, som e imagens é um microcosmo da humanidade. Ou seja, que abriga, em seus bilhões de portais, páginas, blogs etc. o melhor e o pior da espécie humana, e sem nenhum exagero.
A internet tem, pode-se dizer, de tudo, tanto do bom, quanto do mau. Dizem que, em um único dia, reúne mais informações, em média, do que a humanidade reuniu do princípio da civilização até meados do século XX. Exagero? Talvez!
O fato é que a internet facilita sobremaneira a vida do cidadão, permitindo, por exemplo, que ele se informe quando e sobre o que quiser (ou precisar); que adquira quase tudo o que necessitar e que faça a movimentação de contas bancárias sem sequer precisar sair de casa, entre tantas outras facilidades que proporciona.
Simultaneamente, porém, se não agir com cautela e bom senso, esse mesmo indivíduo estará exposto, nessa mesma rede mundial, a perigos e contratempos que os mais ingênuos não conseguem, sequer, atinar. Multiplicam-se, por exemplo, por toda a parte, os golpes bancários com o uso de computador.
Subitamente, aquela economia que a pessoa suou tanto para fazer, às vezes durante anos, acaba virando fumaça, de uma hora para outra, por causa de reles bandidos, mas conhecedores dos segredos da informática, que mediante artimanhas, obtêm sua senha e rapam sua conta, sem essa ou mais aquela.
Há quem se deixe seduzir por malandros ainda mais perversos e insidiosos, que se insinuam aos ingênuos, aos solitários e/ou aos carentes, e os levam, muitas vezes, a escabrosas aventuras que, não raro, resultam, até, em tragédias.
Recentemente, os jornais de Campinas relataram o caso de um empresário que foi vítima de seqüestro, por ter caído na lábia de alguém que “conheceu” em um site de relacionamentos. Diz a reportagem que o cidadão se deixou levar pela ilusão do tal “amor virtual” e compareceu a um encontro, marcado pela pessoa que jurava estar apaixonada por ele e dizia que o queria conhecer (e no sentido bíblico) pessoalmente.
Obcecado e confiante, compareceu. Acabou agredido por comparsas da tal mulher, foi despojado dos pertences (inclusive do carro) e amarrado, seminu, a uma árvore, até que fosse socorrido. E teve muita sorte de não perder seu bem mais precioso: a vida.
São inúmeras as páginas da internet que exploram o lado doentio e vicioso da sexualidade, como a pornografia e a pedofilia. Milhões de outras disseminam toda espécie de preconceito, ou fazem apologia de vários tipos de crime, seduzindo, via de regra, os imaturos e despreparados, os tais rebeldes sem causa. A rede mundial seria perniciosa? Não! Ela é apenas um instrumento que, se mal utilizado, pode, de fato, trazer enormes transtornos.
Claro que o sucesso da internet se prende, exatamente, à sua absoluta liberdade, à total ausência de censura. Cada pessoa deve saber, por si só, o que lhe convém e colocar distância do que é doentio, do aberrante e, principalmente, do criminoso. Nem todos, no entanto, têm discernimento para distinguir o bem do mal, o útil do pernicioso, o saudável do que se constitui em abjetas taras.
Outra coisa difícil, se não impossível de evitar, são os tais “vírus” de computador. Além de trazer enormes prejuízos, por danificarem o equipamento, produzem monumentais contratempos a quem, como eu por exemplo, tem, nessas maravilhosas máquinas, sua imprescindível ferramenta de trabalho.
Recentemente, fui “brindado” com um presente de grego desse tipo, e num momento agudo do mês (é sempre assim), quando o prazo de entrega dos serviços assumidos com vários clientes estava se esgotando. Imagine, colega, a pior das injúrias, a mais terrível e escabrosa das imprecações que alguém pode fazer em um momento de extrema irritação, como o que eu vivia. Pois bem, para chegar perto das que de fato fiz, ao bandido, ao celerado, ao pilantra, ao vagabundo que infectou o meu micro (não importa por qual motivo) seria necessário multiplicar todos os xingamentos conhecidos e desconhecidos por pelo menos um mil!!! E olhem que sou uma pessoa calma a ponto de causar irritação nos que me cercam.
Alguém pode, em sã consciência, condenar a minha reação? Duvido que agiria de forma mais suave, ou mais civilizada, se estivesse na mesma situação! A internet, portanto, é ou não é um microcosmo da humanidade, com suas grandezas e suas vilanias, com sua sabedoria e sua suprema burrice? Guardadas as devidas proporções, claro que sim!!!!
No comments:
Post a Comment