As amizades, como o amor – do qual são uma das formas mais sublimes e nobres – é um processo: contínuo, constante, infindável. Requerem permanente atenção para que jamais esfriem, definhem e venham a acabar, como uma vela que se consome. Não exigem de nós, convém ressaltar, nenhum gesto grandiloqüente ou qualquer forma de sacrifício que não estejamos dispostos a fazer espontaneamente. Basta estar sempre ao lado do (a) nosso (a) amigo (a), prontos a prestar-lhe socorro, em caso de necessidade, vibrando com seus sucessos, compreendendo suas falhas e nos solidarizando com seus eventuais insucessos. O filósofo alemão Immanuel Kant faz pitoresca (e sábia) comparação a propósito. Afirma: “A amizade é como o café. Uma vez frio nunca mais volta ao sabor original, mesmo aquecido”. Não volta mesmo. Não deixemos, pois, nossa amizade esfriar, para que jamais perca o seu gosto, já que se torna inútil “requentar” um sentimento que esfriou.
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