Thursday, September 06, 2007

REFLEXÃO DO DIA


Existe enorme diferença em se “estar” só e “ser” só. O primeiro caso é uma opção passageira, ditada, quase sempre, pela necessidade de se concentrar para realizar alguma obra que exija silêncio e atenção. O segundo é a impossibilidade de se conviver com os outros, de se relacionar e de se comunicar com quem quer que seja. Esse tipo de solidão, sim, é trágico. Há pessoas que se sentem solitárias mesmo quando em meio de multidões. Não querem, não podem ou não conseguem se relacionar. Alexandre Drayton afirma: “A maior solidão é a dos que não acreditam e fazem de seus sentimentos algo torpe, que reflete o amargo e apaga a luz do bem-viver. Solidão real é aquela do infeliz que perdeu suas esperanças, vivendo um pesadelo constante, permeado de pseudo-angústias e cego em relação ao belo mundo ao seu redor”. Dessa solidão, sim, temos que fugir, nos auto-doando, nos comunicando e valorizando os que nos rodeiam e conosco convivem.

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