Temos o mau hábito das generalizações, sobretudo quando se trata da avaliação de pessoas e de circunstâncias. Com isso, cometemos absurdas injustiças com quem tem atitudes éticas, solidárias, construtivas e abnegadas. Os meios de comunicação despejam, diariamente, no recesso do nosso lar, uma enxurrada de notícias ruins, dando conta de tragédias, desgraças, violências e patifarias. Com isso, somos condicionados para o negativo e tentados a encarar tudo e todos sob um prisma desabonador. Sem que nos apercebamos, achamos que o mundo não passa de um valhacouto de canalhas e que todos os que o habitam são maus, cruéis, corruptos e violentos. Não são! Há milhões e milhões de pessoas dignas, honestas, trabalhadoras, positivas e indispensáveis. Por isso, prefiro encarar a realidade por um ângulo menos dramático, como Jerry Ellis, que desabafou, em memorável texto: “Somos todos frágeis fios. Mas que tapeçaria formamos!”.
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