Pedro J. Bondaczuk
A expansão da televisão a cabo libera o consumidor de informações e entretenimentos da "ditadura" dos programadores dos sistemas de TV abertos, ditos comerciais. O assinante tem vastíssimo menu de opções, de acordo com suas preferências, ou conforme caprichos de momento. Pode fazer sua própria programação, da maneira mais eclética possível, preenchendo as 24 horas do dia, mesclando, por exemplo, jornalismo, documentários, filmes, seriados, esportes etc. Seu instrumento é o controle-remoto, que o livra do tédio de ter que ver uma apresentação de baixa qualidade, ou assistir o que não lhe interessa ou com o que não concorda, enquanto espera dar a hora do seu programa favorito.
John Naisbitt, em seu livro "Megatendências", publicado em 1982, compara a televisão a cabo a um "supermercado", onde o consumidor escolhe o que deseja, sem a necessidade de "balconistas" ou persuasivos vendedores. Diz que se trata de "um modelo em pequena escala da sociedade da múltipla escolha" que se projeta para um futuro não tão distante. A tendência é a de uma interação crescente entre os que produzem e transmitem os programas e aqueles que os consomem.
A TV interativa, embora em caráter experimental, já é realidade. Caminha-se para um sistema multimídia, em que o computador pessoal vai ser também o receptor (e até transmissor, em alguns casos) de televisão. Como na Internet, o usuário vai, não só receber as imagens, mas, em tempo real, solicitar às emissoras como deseja, por exemplo, que seja o final de sua novela favorita (como ocorria no programa da Rede Globo "Você Decide"), ou interpelar autoridades no correr de entrevistas etc. Cada vez mais pessoas vão recorrer a esses "supermercados de programas", diluindo o custo das assinaturas para valores semelhantes aos que jornais e revistas cobram atualmente, numa expansão em cadeia.
A expansão da televisão a cabo libera o consumidor de informações e entretenimentos da "ditadura" dos programadores dos sistemas de TV abertos, ditos comerciais. O assinante tem vastíssimo menu de opções, de acordo com suas preferências, ou conforme caprichos de momento. Pode fazer sua própria programação, da maneira mais eclética possível, preenchendo as 24 horas do dia, mesclando, por exemplo, jornalismo, documentários, filmes, seriados, esportes etc. Seu instrumento é o controle-remoto, que o livra do tédio de ter que ver uma apresentação de baixa qualidade, ou assistir o que não lhe interessa ou com o que não concorda, enquanto espera dar a hora do seu programa favorito.
John Naisbitt, em seu livro "Megatendências", publicado em 1982, compara a televisão a cabo a um "supermercado", onde o consumidor escolhe o que deseja, sem a necessidade de "balconistas" ou persuasivos vendedores. Diz que se trata de "um modelo em pequena escala da sociedade da múltipla escolha" que se projeta para um futuro não tão distante. A tendência é a de uma interação crescente entre os que produzem e transmitem os programas e aqueles que os consomem.
A TV interativa, embora em caráter experimental, já é realidade. Caminha-se para um sistema multimídia, em que o computador pessoal vai ser também o receptor (e até transmissor, em alguns casos) de televisão. Como na Internet, o usuário vai, não só receber as imagens, mas, em tempo real, solicitar às emissoras como deseja, por exemplo, que seja o final de sua novela favorita (como ocorria no programa da Rede Globo "Você Decide"), ou interpelar autoridades no correr de entrevistas etc. Cada vez mais pessoas vão recorrer a esses "supermercados de programas", diluindo o custo das assinaturas para valores semelhantes aos que jornais e revistas cobram atualmente, numa expansão em cadeia.
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