A humanidade, desde os primórdios da civilização, empenha-se muito mais em construir muros do que em erigir pontes. Enfatiza fatores que diferenciam as pessoas, como nacionalidade, raça, cor, religião etc., em vez de se empenhar em destacar semelhanças, que são, praticamente, infinitas. Essa é uma das razões de tantas injustiças, ódios, divisões e violências no mundo, ao longo da História, aprofundando o abismo entre classes sociais e povos. As pessoas verdadeiramente racionais empenham-se, todavia, na construção de pontes, de passagens, de canais de comunicação que aproximem, mais e mais, grupos aparentemente heterogêneos. O que deve ser enfatizado, sobretudo, é a nossa humanidade. Manda a sabedoria que raciocinemos como Thomas Paine que, em magistral discurso, declarou: “O mundo é o meu país, todo ser humano é meu irmão e fazer o bem é minha religião”. Este é um ideal pelo qual vale a pena viver e, se preciso, até morrer.
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