Muitas vezes, quando encontramos alguém necessitado, a quem poderíamos (e deveríamos) ajudar, passamos ao largo, e dizemos, a nós mesmos, para aplacar nossas já entorpecidas consciências: “não tenho nada com isso. Que o governo ou as instituições filantrópicas cuidem dele”. As coisas, porém, não são tão simples assim. Todos temos obrigações com todos. Solidariedade não é só questão de bondade, mas de bom-senso e de prudência até. Sempre que ajudamos alguém, sem que tenhamos sido solicitados a agir assim, contribuímos para a implantação e disseminação de uma mentalidade positiva que, provavelmente, um dia, irá nos beneficiar, caso venhamos a necessitar. G. K. Chesterton constatou: “Estamos todos num mesmo barco, em mar tempestuoso, e devemos uns aos outros uma terrível lealdade”. E devemos mesmo, quer admitamos, quer não. Por falta dessa consciência é que o mundo é repleto de tantas injustiças, de misérias, violência e dor.
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