A fé, “irmã-gêmea” da esperança, é a irresistível mola-propulsora das grandes realizações. É a crença absoluta e irrestrita no que, aparentemente, é impossível e irrealizável. Essa confiança sem limites, de que vamos atingir determinada meta, que a razão nos diz ser inatingível, mobiliza poderosas forças em nosso interior, que sequer desconfiamos que temos. Chega a ser redundante a afirmação de que “a fé remove montanhas”, já que a experiência nos mostra que remove mesmo. É muito mais poderosa do que a esperança pois, enquanto esta é passiva, e se caracteriza – como a própria raiz da palavra indica – pela “espera”, tem como característica a ação. O fiel acredita que, agindo, chegará ao sucesso que tanto busca. E chega mesmo. Rabindranath Tagore observou: “A fé é ave que canta quando o sol ainda não raiou”. Ou seja, é a certeza de que, haja o que houver, ele irá, de fato, raiar, daí a antecipação em saudá-lo.
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