A genialidade, por estranho que pareça, não está na complexidade, na complicação, na erudição, porém na simplicidade. Nada no mundo se compara ao amor, a verdadeira fonte da vida, embora os supostos eruditos torçam o nariz a essa afirmação. O filósofo Will Durant assinala, no livro “Filosofia da Vida”: “A mais alta encarnação da vida é o amor, não o pensamento; e o maior triunfo do gênio não são as peças de Shakespeare, nem os mármores do Partenon, mas a ética de Jesus”. Poderia também dizer que não é a teoria da relatividade de Einstein e nem são os princípios da informática. Cá para nós, há como contestar essa constatação? Existe ética mais profunda e sólida, e ao mesmo tempo mais simples e objetiva, do que a do “ame ao próximo como a você mesmo?”. E, no entanto, as mentes consideradas lúcidas e geniais têm imensa dificuldade em apreender esta genialidade dos simples, que, na verdade, é a única genuína.
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