Todos temos, em determinados momentos de nossas vidas, com intensidades variáveis, “lampejos” de sabedoria. Contudo, por negligência, falta de autoconfiança e/ou até mesmo distração, perdemos a oportunidade de nos tornarmos verdadeiramente sábios e de compartilharmos essa desejável condição com o mundo. Não raro achamos que o conhecimento das coisas e das pessoas vem sempre completo, acabado, prontinho para ser usufruído. Engano! Compete-nos expandi-los, aperfeiçoá-los, burilá-los, dar-lhes a nossa indispensável contribuição, com a marca da nossa personalidade. Henry David Thoreau, no ensaio “A vida sem princípio”, do seu livro “Desobedecendo”, nos alerta: “A sabedoria não chega aos espíritos em detalhes; ela viaja nos lampejos da luz celeste”. Esse detalhamento é o que nos compete fazer, mediante muito estudo, meditação, observação e autodisciplina. O resultado desse esforço, porém, é mais do que compensador.
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